Deus nos mostra como o ciúmes é um mal destruidor.
Quando Davi voltou, depois de ter matado o filisteu, as mulheres de Israel saíram ao encontro do rei Saul, dançando e cantando alegremente:
“Saul matou mil, mas Davi matou dez mil”. Saul ficou muito encolerizado com isso,
não gostando nada da canção. A partir daquele dia, não olhou mais para Davi com bons olhos, mas com ciúme, arquitetando um plano para matá-lo e partilhando com Jônatas, seu filho, e a seus servos, pois já sabia que Deus ia tirar dele a realeza.
Quem salva a situação é Jônatas, que amava profundamente Davi, preveniu-o a respeito disso e dizendo: ‘Saul, meu pai, procura matar-te; portanto, toma cuidado amanhã de manhã, e fica oculto em um esconderijo. Eu mesmo sairei em companhia de meu pai, no campo, onde estiveres, e lhe falarei de ti, para ver o que ele diz, e depois te avisarei de tudo o que eu souber’. Então Jônatas falou bem de Davi a Saul, seu pai, e acrescentou: ‘Não faças mal algum ao teu servo Davi, porque ele nunca te ofendeu. Ao contrário, o que ele tem feito foi muito proveitoso para ti. Saul, ouvindo seu filho Jônatas, aplacou o seu ciúmes e jurou: “Pela ‘vida do Senhor, ele não será morto!’. Então Jônatas chamou Davi e contou-lhe tudo isto”. (Cf Sm 18,6-9; 19,1-7).
Chama-me à atenção, neste fato, a lealdade de Jônatas para com Davi. Ambos eram amigos em Deus, e foi devido a essa amizade fiel que Davi foi preservado naquele momento do ciúme do rei Saul.
Quanto é importante uma amizade sincera, que joga água na fogueira!

O que nos indica Deus com esse fato? Ele se utiliza das boas amizades para salvar os que o temem.

O ciúmes é um mal tremendo, que vai além da lógica. Os enciumados se não matam o corpo, matam a alma. Por isso, a importância de sermos amigos leais e orarmos sempre contra os males que nos rondam.

É o Senhor quem nos livra de nossos inimigos.